segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Avatares da Era de Àries

 Zoroastro ou Zaratrusta nasceu na Pérsia (atual Irã) no ano de 10000 A.C. Sua origem refere-se ao povo ariano (relacionado ao signo de Áries)
Seu culto baseia-se no fogo original ( Áries é um signo de fogo), no dualismo eterno do Bem representado por Ormuzd e o Mal por Ahriman.Desse confronto nasce o nosso universo e tudo que o permeia, inclusive nós.
 O curioso entre as questões abordadas por Zoroastro,está o Touro original do qual descende espécie humana e vegetais e animais. Dizem os astrólogos ocultistas que a primeira Era fora a de Touro no qual surgiu a raça adâmica de onde se originou toda a humanidade. Foi o período da Deusa Mãe, o sagrado feminino de uma religião ligada à terra ( elemento de Touro)
 Apis era o touro sagrado dos antigos egípcios criado junto com as vacas sagradas. A vaca como animal sagrado é ainda venerada na Índia. Para alguns o Antigo Egito estivera sob as influências taurinas, como o acúmulo de riquezas enquanto a parte espiritual ligada ao signo Escorpião ( o submundo, a vida além túmulo) seu oposto zodiacal.
  Outra civilização que floresceu durante essa época taurina foi, possivelmente, A civilização miniótica e seu famoso ser mitológico: Minotauro ( cabeça de búfalo e corpo humano) que simboliza a natureza dual do ser humano meio racional e emocional. Muita pouca coisa se sabe dessa rica civilização.Artefatos com mulheres de seios nus foram encontrados, dando a entender que se tratavam de sacerdotisas sexuais ou prostitutas sagradas. Talvez resquício do matriarcado primitivo onde a sexualidade era considerada sagrada. Também uma marca de Touro, que na questão sexual é muito otimizado tanto no seu aspecto mais selvagem ( a Vênus de Willendorf) e seu aspecto mais sofisticado ( Vênus de Milo).
 Quando Moisés ( outro grande avatar da Era de Áries) viu o liberto povo hebreu em adoração ao bezerro de ouro, prontamente, destruiu a estátua, assim que tinha descido o monte Sinai com as tábuas dos dez mandamentos. Isto pode ser entendido como o fim da Era Taurina (Escravidão do Egito e a libertação do povo hebreu) para a então Era de Áries ( representado pela destruição do bezerro de ouro) e os dez mandamentos, correspondem  a Lei e a Justiça Divina ( e ao signo de Libra-oposto de Áries).
 Zaratrusta pode ser considerado um avatar da transição entre as duas Eras enquanto que Moisés e sua lei a própria Era Ariana. Foram os arianos que desenvolveram os vedas, antigos textos sagrados hindus. Foram os fundadores do sistema de castas, dividindo a sociedade indiana em classes.
Alguns historiadores teorizam que esse povo surgiu onde Zoroastro nasceu e migraram para o continente indiano há séculos. 


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Simbolos

   A alquimia da mente é muito estranha. É misterioso como a percepção que nós temos de alguma coisa que sentimos ou vemos é convertido numa ideia ou num conceito. Na maioria das vezes existe uma fraca ligação entre a experiência sensorial  e a ideia que associamos a ela.
 Existem muitas noções universais que temos internalizadas que parecem ter um significado definido para cada um de nós, e que não conseguimos identificar com qualquer efeito de sentido ou qualquer forma visual ou auditiva. As noções universais das palavras "por onde", "onde","justiça" e "lealdade", por exemplo, aparentemente não correspondem a coisa alguma fora de nossas mentes e, no entanto, as circunstância e as combinações de acontecimentos geram essas ideias abstratas dentro de nós. Como essas noções abstratas não têm existência em absolutamente nada que podemos destacar na natureza, em outras palavras,já que não podemos dizer que tal coisa é "onde", inventamos emblemas para representá-las. Esses emblemas são os símbolos.
  Um símbolo,então,é um signo ou um emblema de uma emoção,pensamento ou experiência que temos. Símbolos são compostos principalmente de linhas retas e curvas. Podem constituir em uma forma geométrica, como um triângulo ou cubo ou pode ser pictográfica,isto é, uma imagem de alguma coisa. Um símbolo pictográfico é o olho que tudo vê - o Olho de Hórus. Na verdade, mesmo na sua forma mais imperfeita esse símbolo parece uma tentativa de ilustrar o olho humano e, no entanto, transmite uma ideia muito mais complexa tanto para a mente primitiva quanto para mente mística altamente iluminada.
  Quase todos  os símbolos são criados pela mente, isto é, por si só eles não sugerem seu conteúdo, mas são elaborados para representar uma ideia que o seu criador formou em sua mente. A pessoa inteligente percebe que tem domínio permanente de seus símbolos e que eles não exercem qualquer influência sobre ela. Todavia a maioria das mentes primitivas atribui a seus símbolos e signos um poder real que permitem que seja usado contra elas mesmas.Se olhar um arco-íris o membro de uma tribo em algum ponto isolado do mundo achar uma pedra ou um seixo multicolorido a seus pés, ele está pronto para transformá-lo num amuleto pessoal, acreditando que existe uma ligação causal entre o seixo e o fenômeno que percebeu. Essa pedra pode não tornar um símbolo do arco íris, mas pode-se achar que ela tem poderes do arco-íris então uma influência sobrenatural. Essa eficácia inerente que se imagina terem os símbolos permanece em nosso dias. 


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Caduceu

  Originalmente o caduceu era uma vara de condão do feiticeiro e, mas tarde, o bordão do arauto. O símbolo é comumente apresentado como uma vara de três ramos, um dos quais é o cabo estando os outros dois entrelaçados na parte superior. A princípio era feito de oliveira.
 Mercúrio, o deus romano do comércio e do progresso, levava consigo um bordão assim,em sua condição de mensageiro. Todavia este caduceu foi herdado de Hermes, o deus grego. Às vezes, Hermes era identificado com Aesculapius, deus da saúde e da fertilidade. O caduceu de Hermes tinha duas serpentes entrelaçadas em torno de uma vara de madeira; na parte superior da vara havia asas.
  A serpente é um antigo símbolo de uma energia geradora e da imortalidade. Acredita-se que esta interpretação nasce do fato de que a serpente abandona seu coro, anualmente, parecendo renovar sua juventude. Em línguas antigas do oriente, a palavra que designa serpente também significa vida.
 Sua existência se encontra entre os antigos babilônios. Certos selos babilônios tinham a forma de uma coluna, entalhada de modo a representar duas serpentes entrelaçadas ao seu redor. Na Grécia antiga, o deus Hermes era o princípio representado por um esteio quadrado com cabeça humana.
O poste fálico era colocado à cabeceira das sepulturas, para simbolizar a renovação da vida. Era ele também considerado um meio de comunicação com os mortos . Esse poste era denominado herm. Mais tarde, a forma simples do poste foi abandonada.
  Conta-se na mitologia que o bordão alado de Hermes  (o caduceu)  era por ele empregado para controlar os vivos e os mortos, a fim de que ele pudesse ir aonde quisesse sem ser molestado.Costuma-se dizer que Hermes levava consigo o bordão, especialmente quando escoltava as almas dos mortos para o mundo inferior.
Hermes era proclamado deus da eloquência, e seus ensinamentos foram introduzidos em Roma. Ele era ainda tido como mensageiro. Todavia, mais tarde, está função foi atribuída especialmente a Mercúrio.
  Em tempos recentes, o caduceu tem sido usado como símbolo do comércio, de que Mercúrio era a divindade reinante, durante o período romano.
   É importante ressaltar que o caduceu de Hermes é confundido com  o bastão de Esculápio. Ambos tem significações diferentes. Enquanto o primeiro está associado a Hermes,o segundo está ligado a Esculápio, deus grego da cura. O Bastão de Esculápio configura-se de uma única vara, ou cajado, circundado por uma única serpente e seu simbolismo é o da firmeza da consciência, retidão de caráter, equilíbrio físico e psíquico (simbolizados pelo bastão), bem como o da regeneração física, psíquica e espiritual ( simbolizada pela serpente)
   Voltando ao caduceu, recuando ainda mais no tempo o encontramos na taça do rei de Gudea de Lagash, 2600 anos antes de Cristo, e inscrito sobre tábuas de pedra hindu anteriores à era cristã. Ele também pode ser associado à energia Kundalini do yoga, cuja três correntes de força que tem na coluna vertebral, o seu eixo são chamadas de Ida, Pingala e Sushuma. Enfim seu significado pode estar tanto na esfera exotérica como esotérica.